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Monumento Força Cooperativa

O cooperativismo é uma forma de reunir trabalhadores com interesse em comum, elaborando um sistema associativo para a gestão de diversas pautas. No caso de Nova Petrópolis, ao passar dos anos, existiram diversas cooperativas, mas a que iniciou esse processo foi a de crédito, pensada na administração financeira dos habitantes da região.

Foi com um padre suíço, chamado Theodor Amstad, que chegou às terras de Nova Petrópolis e observou a aplicação do sistema de cooperativismo de crédito alemão chamado Raiffeisen. Em 1902, era fundada no município a Caixa Rural, a primeira Cooperativa de Crédito da América Latina.

Por esse motivo e pelas demais cooperativas que surgiram, Nova Petrópolis hoje é reconhecida por ser a Capital Nacional do Cooperativismo. No município, após o incentivo de Amstad, o método tomou diversos rumos, surgindo cooperativas de comunidades e de produtos produzidos aqui, como a banha, que era uma atividade econômica de diversos moradores. O município também contou com relações internacionais com a Alemanha e desenvolveu uma cooperativa para produtores de laticínios, cereais, hortaliças e outros diversos produtos.

Além de sua atividade turística, Nova Petrópolis é um município com forte atividade agropecuária, contendo diversas agroindústrias familiares e diversos produtores na região, práticas que, antes da chegada do cooperativismo, já eram, em boa parte, pensadas em comunidade. O cooperativismo serviu como ferramenta fundamental para o desenvolvimento econômico desses habitantes, tanto quanto os conhecimentos passados de produtor para produtor, aumentando a qualidade dos produtos aqui produzidos.

Em todo lugar por onde passou, Theodor Amstad plantou a semente do cooperativismo e inspirou a criação de, ao menos, 36 cooperativas. Amstad só parou esse cultivo em 1919, quando caiu da mula Diana e passou a necessitar de cadeira de rodas. O animal que o acompanhava por toda essa jornada, na verdade, não foi um só, mas foi substituído para poder suportar os quilômetros percorridos por todos esses anos.

O Monumento ao Cooperativismo, com sete pessoas, simboliza a essência dos ideais cooperativistas: adesão voluntária e livre, gestão democrática, participação econômica, autonomia e independência, educação, formação e informação, intercooperação e compromisso com a comunidade. Construído pelo artista Gustavo Nagler, o monumento também é uma homenagem à capital nacional do cooperativismo e ao centenário da 1ª Cooperativa de Crédito do Brasil (1902-2002). O monumento também simboliza uma frase dita pelo padre Theodor Amstad (25 de fevereiro de 1900) para definir o cooperativismo:

 

“Pois se uma grande pedra se atravessa no caminho e 20 pessoas querem passar, não o conseguirão se um por um a procuram remover individualmente. Mas se as 20 pessoas se unem e fazem força ao mesmo tempo, sob a orientação de um deles, conseguirão solidariamente afastar a pedra e abrir o caminho para todos.” (Sicredi Pioneira, 2024, apud AMSTAD, 1900).

 

 

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